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Semana de reuniões importantes

O inicio de semana promete ser de peso. Apesar da temporada de férias, nas capitais europeias programaram uma série de reuniões importantes. No dia 22 de agosto o primeiro-ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker, que preside o Eurogrupo (estrutura que reúne os ministros das Finanças da zona euro), vai viajar para Atenas, onde o governo grego pretende apresentar seus argumentos a fim de obter um adiamento de dois anos para seu país para alcançar os objetivos de redução do déficit orçamental. Já no dia 23 de agosto em Berlim, se reunirá Ângela Merkel e o presidente francês.

O que mais nos interessa acontece em 24 de agosto, quando a chegar à Berlim o primeiro-ministro da Grécia. Muita coisa depende dos resultados dessas conversações, isso porque em grande medida é a posição de Merkel que define toda a política dos países devedores. É improvável que a chanceler alemã concorde facilmente com uma trégua de dois anos para reduzir o déficit, isso por que é a Alemanha que irá pagar o déficit grego. Antes das eleições para o Bundestag, que será realizada no próximo ano, dificilmente Angela Merkel consiga apoio adicional por parte dos eleitores.

Em Atenas apontam com frequência para o fato de que a Espanha recebeu por duas vezes as concessões da Comissão Europeia e a Grécia, que está em uma posição difícil, é forçada a seguir o caminho de uma redução em grande escala de gastos. No entanto, há uma diferença significativa - a Espanha não é um receptor de ajuda financeira, pelo que esta indulgência das autoridades monetárias na zona do euro não afeta os bolsos dos contribuintes dos países doadores. Ao contrário de Atenas, Madrid ainda mantém a capacidade de angariar fundos de forma independente no mercado de dívida.

No entanto, as taxas de juros sobre a dívida dos países do sul da Europa continuam altas. De acordo com a revista alemã Spiegel, o Conselho do BCE na sua reunião de setembro poderá tomar a decisão de estabelecer um limite para o rendimento dos eurobônus de cada país da zona do euro. Se as taxas desses títulos excederem este nível crítico, o controlador irá executar o mecanismo adequado para a compra de títulos no mercado aberto. Se o BCE decide dar esse passo significará uma boa base para a estabilização da crise.

Enquanto isso, na França tenciona de qualquer forma fazer com que até o ano que vem o déficit orçamental atinja os 3% do PIB, apesar do fato de que terão de fazer cortes de gastos adicionais no montante de € 30 bilhões. Quando apenas alguns meses atrás, François Hollande foi eleito presidente do país todo o seu programa foi baseado nas ações de optimização dos gastos do governo. Na prática vemos a adesão quase total de processos em execução, lançados na época de Sarkozy, e o esperado confronto com Angela Merkel na aconteceu.

Неделя встреч важных. Фундаментальный обзор на 20.08.2012

Неделя встреч важных. Фундаментальный обзор на 20.08.2012

Para hoje não se espera nenhuma novidade. Dada a declaração do Ministro das Finanças da Alemanha, que no fim de semana, mais uma vez recusou a Grécia a ampliação do programa de ajuda, o par EUR/USD por um curto prazo esteve sob a pressão das expectativas pelos resultados negativos das negociações em Berlim. Se os gregos forem forçados a cortar ainda mais os custos, a economia sofrerá ainda mais, e isso vai complicar a saída do país da crise. Com isso continuo mantendo as vendas. Meta As metas por enquanto são duas - 1,2000 e 1,1800.

Departamento de Análise da RoboForex