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Os touros europeus tentam encontrar um motivo para o crescimento.
A quinta-feira promete estar carregada em termos de macroeconomia. Durante o dia, o BCE vai anunciar a decisão sobre a taxa de refinanciamento, Mario Draghi vai realizar uma conferência de imprensa, as estatísticas norte-americanas refletirão o número de pedidos de auxílio desemprego, e a noite vai ser publicada a ata da última reunião do Fed. Já a perspectiva de mais uma redução da taxa do BCE (que agora está em 0,75%) ainda não está totalmente clara. Por enquanto todas as declarações de Mario Draghi sobre as medidas para apoiar a economia são apenas palavras.
Se no inicio do ano o regulador europeu comprou mensalmente no mercado o eurobônus, e ao longo do caminho, "esterilizando" o dinheiro dos depósitos de curto prazo, bem como realizou em duas etapas um programa de empréstimos bancários no total de 1 trilhão de euros, então agora não vemos mais nenhumas ações ativas. Nesta situação a redução da taxa até 0,50% seria um passo lógico pelo BCE, tendo em conta os dados recentes sobre a produção industrial (que há vários meses vem caindo), e do desemprego, bem como o crédito extremamente fraco.
Além disso, provavelmente que o PIB do terceiro trimestre fique novamente no vermelho, o que será o início da recessão. Na verdade, se colocarmos a Alemanha de lado, então há muito que zona do euro estaria em uma recessão. As estatísticas positivas de Berlim permitem que o PIB europeu permaneça acima de zero, porém no segundo trimestre até mesmo os dados alemães não ajudaram e a economia foi para baixo. É pouco provável que possamos esperar alguma coisa nova dos discursos de Mario Draghi, mas sua retórica confiante com relação ao resgate da dívida dos países devedores pode dar um suporte de curto prazo ao par EUR/USD.
As últimas estatísticas vindas dos EUA traz alguma esperança. Na sexta-feira serão conhecidos os dados sobre novos empregos criados no mês de setembro. Se acreditarmos na informação da agência ADP, que é publicada dois dias antes do anúncio oficial, o último mês teve um acréscimo de 162K empregos. Também é positivo o crescimento das encomendas no setor de serviços: em comparação com agosto (53,7) o índice subiu para 55,1. No entanto, apesar de toda a manipulação do número percentual, tudo indica que a taxa de desemprego deverá subir até 8,2%.
Se acreditarmos no Fed, já em setembro o regulador deverá comprar o primeiro lote de títulos hipotecários em US$ 40 bilhões. E é justamente nesses ritmos que pretendem comprar mensalmente os títulos até que a taxa de desemprego começa a declinar, e a economia crescer confiante. As ações do Fed já trouxeram os primeiros resultados. Na semana passada, as taxas de hipotecas de 30 anos caíram de 3,63% para 3,53%, estabelecendo um novo mínimo baixo histórico. A seguir é provável que as taxas vão continuar a cair, o que irá ajudar a revitalizar o mercado imobiliário estagnado.
Na véspera da publicação de dados sobre as vendas no varejo da zona do euro, que mostrou um fraco crescimento de 0,1%, o par EUR/USD foi capaz se fortalecer um pouco. No geral, por quase uma semana o preço se move dentro de uma faixa de negociação estreita. Hoje são publicados os primeiros dados da zona do euro, e se Draghi conseguir mais uma vez garantir ao mercado a compra dos eurobônus, então é certo que o par retome o crescimento. É improvável que nas próximas semanas ele consiga subir acima de 1,3300, pois o quanto vai se aproximando a divulgação do relatório da "troika" para a Grécia, mais os ursos vão chegando ao mercado.
Departamento de Análise da RoboForex
Se no inicio do ano o regulador europeu comprou mensalmente no mercado o eurobônus, e ao longo do caminho, "esterilizando" o dinheiro dos depósitos de curto prazo, bem como realizou em duas etapas um programa de empréstimos bancários no total de 1 trilhão de euros, então agora não vemos mais nenhumas ações ativas. Nesta situação a redução da taxa até 0,50% seria um passo lógico pelo BCE, tendo em conta os dados recentes sobre a produção industrial (que há vários meses vem caindo), e do desemprego, bem como o crédito extremamente fraco.
Além disso, provavelmente que o PIB do terceiro trimestre fique novamente no vermelho, o que será o início da recessão. Na verdade, se colocarmos a Alemanha de lado, então há muito que zona do euro estaria em uma recessão. As estatísticas positivas de Berlim permitem que o PIB europeu permaneça acima de zero, porém no segundo trimestre até mesmo os dados alemães não ajudaram e a economia foi para baixo. É pouco provável que possamos esperar alguma coisa nova dos discursos de Mario Draghi, mas sua retórica confiante com relação ao resgate da dívida dos países devedores pode dar um suporte de curto prazo ao par EUR/USD.
As últimas estatísticas vindas dos EUA traz alguma esperança. Na sexta-feira serão conhecidos os dados sobre novos empregos criados no mês de setembro. Se acreditarmos na informação da agência ADP, que é publicada dois dias antes do anúncio oficial, o último mês teve um acréscimo de 162K empregos. Também é positivo o crescimento das encomendas no setor de serviços: em comparação com agosto (53,7) o índice subiu para 55,1. No entanto, apesar de toda a manipulação do número percentual, tudo indica que a taxa de desemprego deverá subir até 8,2%.
Se acreditarmos no Fed, já em setembro o regulador deverá comprar o primeiro lote de títulos hipotecários em US$ 40 bilhões. E é justamente nesses ritmos que pretendem comprar mensalmente os títulos até que a taxa de desemprego começa a declinar, e a economia crescer confiante. As ações do Fed já trouxeram os primeiros resultados. Na semana passada, as taxas de hipotecas de 30 anos caíram de 3,63% para 3,53%, estabelecendo um novo mínimo baixo histórico. A seguir é provável que as taxas vão continuar a cair, o que irá ajudar a revitalizar o mercado imobiliário estagnado.
Na véspera da publicação de dados sobre as vendas no varejo da zona do euro, que mostrou um fraco crescimento de 0,1%, o par EUR/USD foi capaz se fortalecer um pouco. No geral, por quase uma semana o preço se move dentro de uma faixa de negociação estreita. Hoje são publicados os primeiros dados da zona do euro, e se Draghi conseguir mais uma vez garantir ao mercado a compra dos eurobônus, então é certo que o par retome o crescimento. É improvável que nas próximas semanas ele consiga subir acima de 1,3300, pois o quanto vai se aproximando a divulgação do relatório da "troika" para a Grécia, mais os ursos vão chegando ao mercado.
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